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10 Hábitos que realmente funcionam para guardar dinheiro!

Descubra como poupar uma quantia do seu dinheiro todo mês para poder realizar seus sonhos

Seus amigos estão viajando, se casando, comprando carro, abrindo o próprio negócio… e você não está conseguindo guardar dinheiro para realizar nenhum de seus sonhos? Chegou a hora de entender o motivo disso e começar a mudar a situação.

As pessoas que conseguem economizar seguem algumas regras básicas de finanças pessoais – seja conscientemente ou por intuição. Conhecer esses princípios é o primeiro passo para mudar sua vida financeira e ver seu saldo bancário crescer mês a mês.

Em entrevista à Ciclic, o educador financeiro Pedro Braggiocriador de um método próprio para gerenciamento de finanças, elencou os dez hábitos das pessoas que poupam dinheiro de maneira rotineira. Confira quais deles você já adota e descubra onde precisa melhorar para ficar sempre no azul.

  1. Respeito ao dinheiro

Muitas crianças e adolescentes não recebem educação sobre finanças pessoais. Consequentemente, tornam-se adultos que não sabem respeitar o dinheiro que ganham. Como não respeitam, acabam comprando demais e se endividando.

“Em algumas famílias, o descaso com o dinheiro é grande e está no inconsciente. Elas pensam: ‘ah, isso é baratinho, custa só R$ 10’ e consomem muito. Outro indício de quem tem esse tipo de mentalidade é quando, por exemplo, você deixa uma moeda cair na rua e nem se abaixa para pegar, porque pensa que aquilo não vale nada”, afirma Braggio.

Respeitar o dinheiro tem a ver com valorizar o esforço que foi feito para conquistá-lo: as horas trabalhadas, os momentos difíceis com seu chefe, o estresse do dia a dia. Pense nisso antes de comprar qualquer coisa.

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  1. Saber dizer não

Ninguém gosta de negar o desejo de um filho, amigo ou parente querido. Mas, às vezes, é preciso – e importantíssimo – dizer “não” para manter as contas em dia. Tudo bem negar o empréstimo que um familiar pediu ou não comprar aquele presente caríssimo que seu companheiro quer. Seu filho não ficará traumatizado por não ganhar o brinquedo mais caro da loja. O importante é as despesas caberem dentro do orçamento. Aliás, ao falar “não” você ensina limites e dá um ótimo exemplo a quem está à sua volta.

  1. Saber o momento de comprar

Consumir de maneira racional e consciente é tarefa básica para quem quer economizar. A pessoa que poupa sabe bem quando deve e quando não deve comprar algo. Ela não mistura emoção com razão e não consome por impulso.

“Claro que sentimos alegria ao comprar algo para nós quando estamos tristes e chateados. Mas isso é uma satisfação passageira. A compra por emoção ou impulso deve ser evitada”, ensina Braggio.

  1. Não ter vergonha de pedir desconto

Se você tem dinheiro para comprar à vista e está com a quantia em mãos, por que não pedir um desconto? Essa atitude não deve ser motivo de vergonha – muito pelo contrário! Tentar negociar o preço mostra o quanto você é maduro financeiramente e como respeita o seu dinheiro. Na próxima compra, lembre-se disso. O máximo que pode acontecer é não dar certo. Mas vai que dá e você paga menos?

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  1. Sempre buscar conhecimento sobre finanças pessoais

Seja com consultores financeiros, lendo livros e reportagens, no blog da Ciclic, participando de cursos e palestras ou mesmo assistindo a vídeos sobre o assunto: o importante é aprender sempre mais e se manter atualizado.

“Muitas pessoas ainda estão presas a conceitos financeiros antigos, como ‘minha mãe fazia assim…’ ou ‘aprendi com o meu pai que…’ Mas será que não é hora de rever essas ideias e tentar algo novo?”, sugere o consultor.

  1. Manter os pés no chão

É comum encontrar pessoas iludidas financeiramente. São aquelas que não fazem contas, acreditam que podem ter um alto padrão de vida e gastam à vontade. É assim que elas acabam entrando em dívidas. Já quem tem os pés no chão consegue poupar porque gasta com mais cuidado e tem plena consciência sobre o que cabe em seu orçamento.

  1. Saber onde investir

Economizar é bom, mas saber onde investir sua reserva é melhor ainda. Deixar o dinheiro guardado em casa não é, de longe, a melhor opção. Mesmo assim, 20% dos brasileiros ainda fazem isso, segundo pesquisa do SPC Brasil. O importante é pesquisar as opções disponíveis no mercado e escolher o melhor tipo de investimento para seu dinheiro render.

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  1. Saber o momento de parar de comprar

Você deve conhecer uma pessoa (ou várias!) que não consegue ver uma quantia de dinheiro na conta ou na carteira e já começa a gastar em itens supérfluos. Esse hábito não combina em nada com a palavra “economia”. Pessoas que lidam bem com finanças pessoais agem com cautela e sabem a hora de comprar.

Para se controlar, faça as contas e estipule um valor máximo mensal que você pode gastar com mercado e lazer, por exemplo. Quando essa quantia for atingida, é o momento de parar de consumir e deixar as próximas aquisições para o mês seguinte.

  1. Troca a palavra “presente” por “lembrança”

Você não conseguirá formar sua reserva de dinheiro se não mudar o hábito de presentear as pessoas com itens caros. É claro que dar um presente bacana é um ato de generosidade e irá fazer o outro feliz, mas pense bem: quantos aniversários, casamentos, datas comemorativas e eventos sociais você tem por mês? E por ano?

Agora imagine se em cada um deles você gasta de R$ 100 a R$ 300 com presentes… Fez as contas? Melhor escolher com mais cuidado em quais eventos você irá comparecer e comece a dar itens mais em conta – as famosas “lembranças”.

  1. Não considerar o cartão de crédito seu melhor amigo

O cartão de crédito engana muita gente. Como você tem o mês todo para pagar, parece que pode usá-lo sem se preocupar com o amanhã, não é? Isso é um grande erro para as finanças pessoais. Antes de sair passando o seu cartão desenfreadamente, lembre-se: nunca gaste mais do que você ganha, porque em algum momento (em um futuro bem próximo!) você terá de pagar a conta desse cartão – e ela poderá ser assustadoramente alta.

“Também vale dizer que as pessoas não podem, de forma alguma, pagar apenas o valor mínimo da fatura do cartão de crédito. O Brasil tem uma taxa de juros altíssima, a maior do mundo, e aí é muito fácil se endividar”, esclarece o consultor.

E aí, gostou das nossas dicas? Compartilha com a gente quais são os seus hábitos.