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Mesada educativa: ótima alternativa para ensinar as crianças o valor do dinheiro

Para que o pequeno valorize a mesada, ela só deve ser entregue com um propósito; a relação dos pais com o dinheiro é essencial para que a criança aprenda a gastar

A mesada educativa é um assunto controverso entre pais e futuros pais, mas ela pode ser uma boa oportunidade para conversar com o seu filho a respeito do valor do dinheiro.

Quem é contra a mesada acredita que, ao fazer isso, as crianças têm a sensação de que o dinheiro está garantindo, tornando-as mimadas e egoístas. Além disso, alguns pais têm a visão equivocada de que as crianças já dão muitos gastos e que não precisam “receber” para isso.

Porém, dar mesada para as crianças pode ensinar para elas algumas noções de educação financeira, de forma que elas se tornem jovens e adultos mais responsáveis e independente dos pais em relação ao dinheiro e, ainda, que sejam capazes de realizar seus sonhos.

As crianças são verdadeiros espelhos dos pais. Então, antes de começar esse hábito na sua família, que tal fazer uma reflexão?

A mesada é um instrumento de educação financeira infantil, mas como as crianças são muito pequenas, elas vão precisar de boas orientações dos pais sobre como conseguir e como gastar o dinheiro que ganharam.

Descubra como começar esse hábito na sua casa e a melhor forma de educar os pequenos com lições que vão durar por muito tempo.

Não dê mesada só por dar

Esse é um dos principais erros que os adultos cometem em relação à mesada educativa! Se o objetivo é ensinar, o seu filho deve aprender uma lição, que é o valor do trabalho, ou, no caso deles, de ajudar em casa, se comportar bem, ter uma boa ideia…

Você deve explicar para a criança é uma relação de troca. Ou seja, se ela arrumar a cama, tirar o lixo, escovar os dentes antes de dormir ou passear com o cachorro, por exemplo, em breve ela será recompensada por isso.

Muitos pais começam a dar mesada só porque o amiguinho também recebe ou para que o filho tenha algo para guardar no cofrinho. Essa atitude é um erro, pois mostra à criança que o dinheiro vem fácil, e você sabe que isso não é verdade!

A hora certa de dar mesada aos filhos

Crianças muito novas não precisam receber mesada. Para os pequenos de três a cinco anos, o mais importante é que eles compreendam de forma lúdica que existe algo (o dinheiro) que pode ser trocado por coisas ou guardado no cofrinho.

Se o seu filho tiver essa base, a partir dos cinco ou seis anos ele já pode começar a receber a mesada. No início, inclusive, o ideal é que a mesada seja eventual, sem uma periodicidade acordada.

Entre sete e oito anos, a mesada passa a ser semanal e, entre oito e dez anos, quinzenal. Essa periodicidade vai evitar que a criança gaste tudo de uma vez só com algo inútil pois, de forma geral, ela ainda não saber priorizar e planejar seus gastos.

A partir dos dez anos, elas se tornam muito mais responsáveis com seu dinheiro e começam a entender e controlar gastos, pois se gastarem demais agora, não haverá mais dinheiro depois. Por isso, nessa fase, a mesada pode passar a ser mensal.

O valor da mesada educativa

É muito difícil responder qual deve ser o valor da mesada da criança, pois isso vai depender da sua condição financeira, do número de filhos e do contexto em que a família vive. O que dá para afirmar é que, conforme a criança cresce, os gastos pessoais aumentam e a mesada precisa acompanhar esse desenvolvimento.

Para ter uma noção do valor a ser dado ao seu filho, procure saber quanto os amiguinhos recebem. O ideal é que ela não ganhe nem mais nem menos do que os amigos mais próximos, que fique dentro da média.

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Além disso, a mesada não pode ser abundante. A escassez de dinheiro é capaz de ensinar criatividade a seu filho: como poupar? Como fazer o dinheiro render? Como conseguir mais dinheiro?

Combine quais são os gastos da mesada

Não se engane: dar uma mesada para a criança não exime os pais de bancar os gastos dos pequenos. Você vai ter que continuar pagando pela escola, pelas atividades extracurriculares, pelos presentes de aniversário e pela comida das crianças.

A ideia da mesada é pagar por aquilo que não é obrigação dos pais, como, por exemplo, um sorvete durante um passeio no shopping, figurinhas para completar o álbum ou uma roupa de marca, no caso dos adolescentes. Para os mais velhos você pode combinar que gastos altos com celular, cartão de crédito e outros itens vão ser descontados da próxima mesada.

Além disso, o ideal é estimular o seu filho a poupar pelo menos 20% da mesada desde sempre. Isso vai ensinar a máxima “quem poupa sempre tem”, muito útil quando eles quiserem algo muito caro, como um tablet ou uma viagem com os amigos.

Por último, desencoraje o pequeno a fazer qualquer tipo de dívida. Tudo que ele tiver vontade e dinheiro para comprar precisar ser pago na hora e, se gastar demais, ficará sem nada até receber a próxima mesada.

Aplicando essas dicas na sua família, você vai criar filhos muito mais responsáveis financeiramente.

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