Pessoas que amam e convivem com um amiguinho de quatro patas sabem que esse mundo dos pets é cercado de mitos e verdades.
Infelizmente, muitas orientações sobre pets são passadas de forma errada, sem qualquer base em uma fonte confiável, apenas aquele famoso “ouvi falar”, o que acaba gerando ainda mais dúvidas e trazendo um sentimento de medo misturado com insegurança.
Para te ajudar nessa, neste artigo, vamos esclarecer alguns mitos e verdades. Confira!
Quais são os principais mitos e verdades sobre os pets?
Existem vários mitos e verdades que rondam humanos e pets. A realidade é que ter um animal de estimação pode sim oferecer benefícios à saúde, desde que os humanos tenham todos os cuidados necessários diante dessa relação.
Algumas afirmações como: “não pode dormir com o cachorro, se não você vai pegar doença”, “não pode deixar o pet te lamber, se não você vai contrair doenças e bactérias”, “mulher grávida não pode ter gato em casa” e “não deixe o gato te arranhar, pode trazer doenças” são as mais comuns em uma convivência com nossos queridos bichinhos.
E você também já deve ter ouvido falar por aí que não é saudável criar cães e gatos como se fossem “filhos”.
Desmentindo os principais mitos sobre os pets!
A fim de esclarecer os temas mais comentados sobre cachorros e gatos, bem como desmistificar e alertar sobre diversas questões, separamos os principais mitos e verdades sobre eles. Confira:
1. Ter a companhia de um animal de estimação oferece benefícios aos seres humanos, tanto para adultos como para crianças
Sim, é verdade. Segundo especialistas e veterinários, os benefícios são comprovados e estão relacionados à saúde física e mental, com melhorias em quadros depressivos e na imunidade do organismo.
2. Criar cães e gatos como se fossem nossos filhos não é saudável
Também é verdade. Psicólogos afirmam que enxergar nossos pets como se fossem nossos filhos pode se tornar um enorme peso psicológico. Muitos animais humanizados acabam adoecendo em razão dessa sobrecarga.
Esse caso pode gerar um quadro de antropomorfismo, que significa o ato de atribuir aos animais funções e características de seres humanos, como o uso de sapatos, perfumes e quaisquer recursos de utilidade humana. Portanto, os cuidados com os nossos animais de estimação devem ser pautados em suas próprias necessidades, que são diferentes dos seres humanos.
Por fim, antropomorfizar o animal transfere para o pet uma coisa que ele não é. Devemos ficar atentos aos mitos e verdades expostos, pois amar é deixar que o cão ou gato seja e se expresse da forma como ele é e humanizá-lo pode se tornar um caminho perigoso.
3. A convivência com animais de estimação melhora o comportamento de crianças autistas
Sim, é real! Além de crianças autistas, pessoas providas de dificuldades de relacionamento social e depressão também. Na medicina veterinária, esse contato que promove melhorias no comportamento é chamado de Terapia Assistida com Animais, que traz imensos benefícios tanto para o tratamento do autismo quanto para as doenças psíquicas e neurológicas.
4. Cachorros são apegados aos donos e gatos são apegados ao lar
Ouvimos muito por aí que os cães são mais apegados ao dono e os gatos gostam mais do lar do que do próprio dono. Isso não é verdade. O que ocorre é que os gatos, por serem animais mais independentes, não estão disponíveis o tempo todo para seus tutores. Eles gostam de seus donos, mas demonstram de uma forma diferente do cão.
5. Cada ano humano equivale a 7 anos para um animal
Na verdade, existe uma certa variação entre os diferentes portes de animais. Existem tabelas para calcular de forma mais aproximada.
É importante ressaltar que os dados das tabelas são apenas estimativas. Cada animal possui suas particularidades e não existem estudos totalmente conclusivos a respeito desse tema.
6. Ao dividir a cama com animais de estimação, podem aparecer doenças
Não tem necessidade do animal de estimação dividir a mesma cama que o seu tutor. O ideal é que o pet tenha seu próprio espaço, mas, caso não abra mão disso, é importante verificar se as vacinas do peludo estão em dia e se atentar quanto aos vermífugos e cuidados de pelagem. Não existe um risco maior.
7. Beijar a boca ou receber “lambeijos” nos lábios pode trazer riscos à saúde humana
Sim. A microbiota de cavidade oral humana e animal não devem ser compartilhadas. O beijo é uma demonstração de carinho e afeto, mas nos animais de estimação, ele precisa ser evitado. Além do mais, existem várias outras formas de expressar seus sentimentos pelo pet, como oferecer cafuné, brincar com eles, mimá-los com seus petiscos preferidos e, claro, manter todos os cuidados diários.
8. Os pets não sentem frio devido à quantidade de pelo que possuem
Entre os mitos e verdades existentes, esse acaba sendo um dos mais arriscados para a saúde do pet. Tanto os cachorros quanto os gatos possuem sangue quente e, quando a temperatura externa de seu corpo diminui, passam a sentir frio, visto que não conseguem se adaptar sozinhos ao clima. Portanto, agasalhe seu pet nos dias de frio.
9. Não é certo dar ossos de galinha para cães e gatos
Verdade. Os ossos de galinha são muito finos e quebram facilmente, o que os tornam pontiagudos e perigosos. Eles podem causar perfurações e asfixia no animal.
10. Cães e gatos nunca irão se dar bem
Com certeza um mito. Existem cães e gatos que vivem juntinhos e são inseparáveis, assim como o amor de irmãos. Ainda existem cadelas que adotam gatinhos como seus filhos e vice-versa, porém, o grau de amizade entre essas espécies pode variar individualmente. Um gato pode não gostar de outros cachorros, mas gostar muito de um em particular e vice-versa.
11. Raças de cães como Pit Bull e Rottweiler são sempre perigosas e agressivas
Mito. Esses cães vieram de raças geneticamente selecionadas para servirem de guardas e enfrentarem brigas, mas não é apenas o componente genético que irá determinar a agressividade do animal. Outros fatores contribuem para isso, como a forma como são tratados por seus tutores e o ambiente onde vivem. Resumindo, nem todos os cães dessas raças são agressivos.
12. Castrar a fêmea é importante
Sim, é verdade, especialmente para o controle de gestações. Infelizmente, existe uma grande quantidade de animaizinhos abandonados por conta da não castração.
13. Cães de raças maiores vivem menos
Por incrível que pareça, é verdade. De forma geral, quanto maior o porte do cão, menos ele vive e vice-versa.
14. Alguns animais não gostam de crianças
Um dos mitos e verdades mais questionáveis que, no entanto, é verdade. É possível que alguns animais não gostem de crianças.
Isso ocorre, na maioria das vezes, com pets que encontram aquelas crianças curiosas demais – por serem pequenas e não terem muita noção de sua força – que acabam não sabendo fazer carinho, apertando, puxando e pegando os bichinhos no colo de maneira errada, machucando-os sem querer.
Logo, esses animais associam as crianças com a dor e procuram evitá-las, por isso, os sinais de agressividade em alguns casos.
15. Cachorros bravos precisam ser adestrados
Sim, verdade. Os cães que tendem a ser mais bravos precisam ser adestrados para evitar que acidentes graves ocorram. É necessário que o cão seja avaliado por um profissional especializado em comportamento animal, a fim de auxiliar na socialização.
16. Os cães enxergam preto e branco
Esse também é um dos mitos e verdades sobre pets mais questionados. Mas, é mito. Na verdade, os cães enxergam menos tons de cores do que os seres humanos, mas não em preto e branco.
17. Os gatos não gostam de água ou de banho
É um mito, pois tem suas exceções. Existem gatos que gostam de banho e isso varia de acordo com os cuidados recebidos dos tutores.
18. Os gatos sempre caem em pé
Verdade. Os gatos são capazes de cair em pé devido ao seu senso de equilíbrio e movimentação rápida. Por conta do seu sistema vestibular, seus reflexos são muito mais rápidos que os dos humanos.
19. Mulheres grávidas não devem ter gatos em casa
Mito. As pessoas acham que a toxoplasmose é transmitida pelas fezes dos felinos. Essa possibilidade existe, porém, as pessoas estão mais propícias a serem infectadas por essa doença por meio da ingestão de carne crua ou mal passada. Entretanto, é importante que durante a gravidez o pet passe por check-ups semanais.
20. Os arranhões do gato podem causar doenças
Isso pode acontecer, se o gato estiver contaminado. Por isso, é importante lavar bem a região com sabão após o arranhão.
Gostou de aprender os mitos e verdades sobre seu amigo de quatro patas? Para mais informações sobre a saúde dos animaizinhos, acesse o site do novo Saúde Pet!