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Entendendo a Reforma da Previdência: Saiba quais as principais mudanças previstas!

Nos últimos meses um dos assuntos mais falados nas mídias, redes sociais e, até mesmo nas rodas de conversas entre amigos, é a Nova Reforma da Previdência Social.

Um tema que vai muito além de preferência partidária, admiração por político A ou B ou questões ideológicas. Trata-se de uma pauta que deve ser discutida com atenção e clareza, uma vez que envolve o futuro da nossa nação.

Já falamos um pouco sobre esse conteúdo por aqui, porém, desde que conversamos, muita coisa mudou.

No dia 10 de julho a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base em primeiro turno.

Após 4 meses de análises e debates, 379 deputados votaram a favor, contra 131 que se opuseram (uma votação com folga, já que eram necessários 308 votos dos possíveis 513).

O texto passará por mais uma rodada de votação que já está em andamento e se faz necessária por tratar-se de uma proposta com alteração na Constituição (PEC).

Vamos agora entender um pouco mais sobre algumas mudanças que estão em evidência:

IDADE MÍNIMA PARA APOSENTADORIA DE HOMENS E MULHERES

Com a aprovação da reforma em primeiro turno, a aposentadoria do INSS para trabalhadores urbanos passa a seguir os seguintes requisitos:

Mulheres podem se aposentar com 62 anos de idade ou 15 anos de contribuição. Já os homens, com 65 anos de idade ou 20 anos de contribuição (15 anos para quem já está no mercado).

REGRA DE CÁLCULO DO INSS

Ao atingir o tempo mínimo de contribuição (15 anos), deve-se receber 60% da média salarial, onde esse valor aumenta em 2% a cada ano contribuído, até que o teto seja atingido, que neste caso é de 35 anos para as mulheres e 40 anos para os homens.

A alteração mais importante refere-se ao cálculo da média salarial. Atualmente o INSS considera os 80% maiores salários, onde os 20% menores são descartados. Caso a reforma seja decretada, o cálculo passa a ser feito com todos os salários, diminuindo assim a média entre 20% e 30%.

ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO PROGRESSIVA

De acordo com o texto-base aprovado, as alíquotas serão progressivas conforme a faixa salarial, muito parecido com o que acontece com o imposto de renda. Veja os percentuais:

  • Até um salário mínimo: 7,5%
  • De um salário mínimo até 2 mil reais: 9%
  • De 3 mil reais até 5.839,45 mil reais (atual limite do INSS): 14%
  • Para salários acima do teto do INSS não haverá cobrança adicional.

Obs: Existem regras diferentes para algumas categorias profissionais, tais como policiais federais, agentes penitenciários, professores, legislativos e educativos.

Para esses casos, procure os pontos específicos que serão alterados.

PEDÁGIO DE 50% E 100%

 O pedágio de 50% poderá ser utilizado por trabalhadores que estão até dois anos de se aposentarem pela regras atuais. Exemplo: caso falte um ano para a sua aposentadoria, você deverá trabalhar mais seis meses, totalizando um ano e meio, e é preciso ter cumprido também o tempo mínimo de contribuição.

Já o pedágio de 100% foi criado pelo relator da reforma e estará disponível para todos os trabalhadores e não apenas para aqueles que estão próximos de se aposentarem.

Para essa regra, os trabalhadores deverão cumprir os seguintes critérios: idade mínima de 60 anos para os homens e 57 para as mulheres com um pedágio equivalente ao mesmo tempo que falta para se cumprir o mínimo de contribuição (30 anos para as mulheres e 35 para os homens), a partir da data em que a PEC entrar em vigor.

Exemplo: se o trabalhador está a três anos de se aposentar, ele terá que trabalhar por seis anos e, se tiver cumprido a idade mínima, poderá solicitar a aposentadoria.

Além destas mudanças que destacamos, existem diversas outras que estão no pacote da Nova Reforma da Previdência. Todo conhecimento é de extrema importância para nós, trabalhadores brasileiros, portanto, diversos especialistas em finanças são categóricos quando questionados se devemos depender única e exclusivamente da aposentadoria pública para o nosso futuro, tendo como resposta o NÃO!

 

Saiba mais: A Previdência Privada também é um investimento?

No cenário atual é de extrema necessidade que todos pensem além quando o assunto é futuro financeiro.

Planejar suas finanças e pensar a longo prazo é uma ação para o agora!

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Não perca tempo e comece já a poupar para seu futuro, mesmo sem saber ao certo o que irá acontecer com a reforma.

Como diz o ditado, é melhor um passarinho na mão, do que dois voando. =)