Blog Ciclic: Dicas e informações sobre seguros e serviços
Outubro Rosa e Câncer de mama: Conheça a campanha de prevenção e se informe sobre as variações da doença e como se proteger. | Foto: Freepik.

Tipos de câncer de mama: existem 7 variações da doença. Conheça!

O câncer de mama é uma doença complexa que pode se manifestar de várias maneiras. Existem diversos tipos de câncer de mama, cada um com características específicas e necessidades de tratamento. Portanto, neste artigo, vamos explorar as sete principais variações, fornecendo informações valiosas para aumentar a conscientização e o entendimento sobre o câncer de mama.

Vamos aprofundar os detalhes de cada tipo e destacar a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico. Fique conosco para aprender mais sobre essa condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo.

Outubro Rosa e Câncer de mama: Conheça a campanha de prevenção e se informe sobre as variações da doença e como se proteger. | Foto: Freepik.
Outubro Rosa e câncer de mama: conheça a campanha de prevenção e se informe sobre as variações da doença e como se proteger. | Foto: Freepik.

Quais são os tipos de câncer de mama mais recorrentes?

O câncer de mama, uma das doenças mais comuns entre as mulheres em todo o mundo, não se manifesta da mesma maneira para todas. Existem diferentes tipos de câncer de mama e alguns deles são mais frequentes do que outros.

A seguir, vamos explorar as variações mais recorrentes dessa doença:

  • Carcinoma Ductal In Situ (CDIS): esse é um tipo precoce de câncer de mama que se desenvolve nas células dos ductos mamários. Geralmente, não se espalha para fora dos ductos, mas requer tratamento adequado para evitar a progressão.
  • Carcinoma Lobular In Situ (CLIS): assim como o CDIS, o CLIS se desenvolve nas glândulas mamárias, especificamente nos lóbulos. Também é considerado um câncer não invasivo.
  • Carcinoma Ductal Invasivo (CDI): esse é o tipo mais comum de câncer de mama. Ele se origina nos ductos e tem a capacidade de invadir os tecidos circundantes. A detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz.
  • Carcinoma Lobular Invasivo (CLI): semelhante ao CDI, o CLI começa nos lóbulos e pode se espalhar para outras áreas do corpo.
  • Carcinoma Inflamatório da Mama: embora raro, esse tipo é agressivo e pode causar vermelhidão e inchaço na mama, muitas vezes sendo confundido com infecções.
  • Carcinoma Medular: esse é um tipo menos comum, mas tende a ter um prognóstico mais favorável. As células cancerosas têm uma aparência mais regular e formam um nódulo.
  • Carcinoma Mucinoso: caracterizado pela presença de muco nas células cancerosas, esse tipo também tem um prognóstico geralmente bom.

É importante ressaltar que cada tipo de câncer de mama requer uma abordagem específica de tratamento e o diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na determinação do curso adequado de ação. Portanto, a conscientização e o exame regular das mamas são essenciais para a detecção precoce e a eficácia do tratamento.

Quais são os casos de câncer de mama mais raros?

Embora os tipos de câncer de mama mencionados anteriormente sejam os mais comuns, existem casos mais raros e menos frequentes. Esses tipos incomuns de câncer de mama apresentam desafios únicos no diagnóstico e tratamento. 

Aqui estão alguns exemplos:

  • Carcinoma Tubular: esse é um tipo raro de câncer de mama invasivo, composto por pequenos tubos ou dutos. Geralmente, tem um bom prognóstico, com uma alta taxa de sobrevivência.
  • Carcinoma Papilar: caracterizado por projeções semelhantes a dedos, o carcinoma papilar é outro tipo incomum. Ele tende a crescer lentamente e geralmente é tratado com sucesso.
  • Carcinoma Metaplásico: nesse caso, as células cancerosas têm características de células mamárias normais e células de tecido conjuntivo. É uma forma rara e agressiva de câncer de mama.
  • Carcinoma Adenóide Cístico: também conhecido como câncer de mama adenoide, é extremamente raro e geralmente afeta mulheres mais jovens. Este tipo tende a crescer lentamente, mas pode ser agressivo quando atinge um estágio avançado.
  • Carcinoma Infiltrante de Pequenas Glândulas (CIPG): esse tipo de câncer de mama é composto por pequenas glândulas e é considerado raro. É geralmente tratado com cirurgia e, em alguns casos, radioterapia.
  • Tumor Filodes: embora não seja estritamente um câncer de mama, o tumor filodes se desenvolve nas células do estroma mamário e é muito raro. Pode ser benigno, maligno ou borderline, requerendo abordagens diferentes.
  • Carcinoma Inflammatory Breast Cancer (Câncer Inflamatório da Mama): embora tenha sido mencionado anteriormente, é importante ressaltar que o câncer inflamatório da mama é extremamente raro e agressivo.

É fundamental compreender que esses casos raros representam apenas uma pequena fração dos diagnósticos de câncer de mama. No entanto, mesmo os casos incomuns exigem uma abordagem especializada e cuidadosa para diagnóstico e tratamento. 

A detecção precoce, independentemente do tipo, continua sendo a chave para um prognóstico mais favorável.

O que muda no tratamento do câncer de mama?

O tratamento do câncer de mama varia de acordo com o tipo específico da doença, sua extensão, o estágio do câncer e outros fatores individuais da paciente. Quando se trata de tipos raros de câncer de mama, como os mencionados anteriormente, os protocolos de tratamento podem diferir dos tipos mais comuns. 

A seguir, estão algumas considerações importantes:

  1. Cirurgia: a cirurgia é uma opção de tratamento comum para muitos tipos de câncer de mama. No entanto, nos casos raros, a extensão da cirurgia pode variar. Por exemplo, alguns tumores filoides podem exigir uma margem de segurança mais ampla na cirurgia, enquanto outros tipos raros podem envolver a remoção de gânglios linfáticos adicionais.
  1. Radioterapia: a radioterapia pode ser recomendada após a cirurgia, especialmente em casos em que o câncer de mama se espalhou para os gânglios linfáticos ou quando há risco de recorrência local. O número de sessões e a dose de radiação podem variar de acordo com o tipo e estágio do câncer.
  1. Quimioterapia: a quimioterapia é uma parte essencial do tratamento para muitos tipos de câncer de mama. Nos casos raros, o esquema de quimioterapia pode ser adaptado com base na resposta individual do paciente e na natureza única do câncer.
  1. Terapias-alvo: alguns tipos raros de câncer de mama podem responder bem a terapias-alvo específicas. Essas terapias visam a proteínas ou mutações específicas nas células cancerosas e podem ser usadas como tratamento primário ou adjuvante.
  1. Hormonioterapia: a hormonioterapia é frequentemente usada no tratamento do câncer de mama que é sensível a hormônios. No entanto, a escolha do tratamento hormonal pode variar dependendo do tipo específico de câncer e dos resultados dos testes de receptores hormonais.
  1. Imunoterapia: embora ainda em fase de pesquisa para alguns tipos raros de câncer de mama, a imunoterapia tem mostrado promessas em melhorar as respostas ao tratamento em certos pacientes.

É crucial destacar que o tratamento do câncer de mama raro deve ser personalizado e baseado nas características individuais do paciente e da doença. A colaboração entre oncologistas, cirurgiões, radioterapeutas e outros profissionais de saúde é fundamental para determinar o melhor plano de tratamento.

Quais os casos mais agressivos de câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença altamente variável e alguns casos se mostram mais agressivos do que outros. A agressividade do câncer é determinada por vários fatores, incluindo o tipo específico de câncer, o tamanho do tumor, o grau histológico, o estadiamento e as características moleculares.

Alguns cenários que podem ser considerados mais agressivos incluem:

  1. Câncer de Mama Triplo-Negativo: esse é um tipo agressivo de câncer de mama que não expressa os receptores de estrogênio, progesterona ou HER2. Isso limita as opções de tratamento hormonal e terapias-alvo, tornando a quimioterapia uma abordagem padrão.
  1. Câncer Inflamatório de Mama: esse tipo raro e agressivo de câncer de mama geralmente se apresenta com vermelhidão e inchaço da mama, frequentemente confundido com infecções cutâneas. É caracterizado por células cancerosas que bloqueiam os vasos linfáticos da pele da mama.
  1. Tamanho do Tumor e Metástases: tumores maiores e cânceres que se espalharam para gânglios linfáticos ou órgãos distantes geralmente são considerados mais agressivos devido à sua capacidade de se disseminar rapidamente.
  1. Grau Histológico Elevado: o grau histológico é uma medida da anormalidade das células cancerosas. Tumores de alto grau são mais propensos a crescer e se espalhar mais rapidamente do que os de baixo grau.
  1. Recorrência: cânceres que retornam após o tratamento inicial podem ser mais difíceis de tratar, especialmente se a recorrência ocorrer em órgãos distantes.
  1. Subtipos Específicos: alguns subtipos de câncer de mama, como o carcinoma inflamatório, o carcinoma metaplásico e o carcinoma com metaplasia escamosa, têm características que podem torná-los mais agressivos.
  1. Pacientes Jovens: câncer de mama em mulheres jovens tende a ser mais agressivo devido à sua natureza proliferativa.

É importante ressaltar que, mesmo em casos mais agressivos, o tratamento adequado pode melhorar significativamente as perspectivas de sobrevivência. Tratamentos personalizados, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapias-alvo e imunoterapia, são frequentemente usados em combinação para combater a doença.

Por isso, nunca subestime a importância de consultas médicas regulares e exames de rotina, especialmente se houver histórico familiar da doença. Lembre-se de que a prevenção e o diagnóstico precoce são os melhores aliados na luta contra o câncer de mama.

E por falar em prevenção, proteja sua saúde com o Saúde Protegida da Ciclic e tenha acesso a exames de rotina e acompanhamento médico regular via telemedicina ou presencial para prevenir não só o câncer de mama, mas outras doenças também, e ter uma vida mais saudável.