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Saiba mais sobre a depressão, o “mal do século”. l Foto: Freepik.

Depressão: saiba como você pode tratar o “mal do século”

Você já ouviu falar sobre o “mal do século”? Com o avanço da tecnologia, a depressão vem se tornando cada vez mais comum nas vidas das pessoas, porém, é importante que elas saibam mais sobre essa doença para que consigam enfrentar essa situação da melhor forma.

Desse modo, nós vamos trazer todos os detalhes sobre a depressão, o porquê dela ser considerada o “mal do século”, seus principais sintomas, a importância do diagnóstico rápido e como buscar o melhor tratamento. Veja mais sobre o assunto a seguir!

Saiba mais sobre a depressão, o “mal do século”. l Foto: Freepik.
Saiba mais sobre a depressão, o “mal do século”. l Foto: Freepik.

O que causa depressão?

A depressão pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Embora exista uma predisposição genética para a doença, nem todas as pessoas com essa predisposição a desenvolvem. Fatores como acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, doenças sistêmicas, consumo de drogas e certos medicamentos também podem desencadear esse problema.

Além disso, as mulheres podem ser mais vulneráveis ​​aos estados depressivos devido à oscilação hormonal que ocorre durante o período fértil. É importante ressaltar que cada indivíduo pode ter uma combinação única de fatores que contribuem para o desenvolvimento da depressão.

Entenda o motivo da depressão ter se tornado o “mal do século”

A expressão “mal do século” é frequentemente usada para se referir à depressão devido à sua alta prevalência e impacto significativo na sociedade moderna e, como já vimos anteriormente, vários fatores podem contribuir para a depressão ter se tornado tão comum nos tempos atuais. Veja:

Estresse moderno

A vida contemporânea está repleta de pressões e demandas constantes, como trabalho excessivo, competitividade, problemas financeiros e estilo de vida acelerado. O estresse crônico pode desencadear e agravar a depressão.

Isolamento social

Apesar da conectividade digital, muitas pessoas experimentam uma sensação de solidão e isolamento social. A falta de apoio social e relacionamentos significativos podem contribuir para o desenvolvimento da depressão.

Expectativas sociais e pressão

A sociedade impõe padrões elevados de sucesso, felicidade e realização, o que pode gerar sentimentos de inadequação e frustração. A pressão para alcançar essas expectativas pode levar à exaustão emocional e contribuir para o surgimento da depressão.

Acesso a informações

Vivemos na era da informação, onde somos constantemente bombardeados com notícias negativas e exposição a eventos traumáticos em todo o mundo. Essa exposição excessiva gera um efeito negativo na sanidade mental e aumenta o risco de desenvolver depressão.

Estigma reduzido e aumento da conscientização

Ao longo dos anos, houve uma maior conscientização e redução do estigma em torno da saúde mental, o que levou a um maior número de pessoas buscando ajuda e sendo diagnosticadas com depressão. Isso contribui para a percepção de que a doença é um problema crescente na sociedade.

É importante ressaltar que a depressão é uma condição complexa e multifatorial e a combinação desses fatores pode variar para cada indivíduo. O aumento da incidência dessa doença pode ser atribuído a uma interação complexa entre fatores sociais, ambientais, biológicos e psicológicos.

Quais são os principais sintomas dessa doença?

Saber mais sobre os principais sintomas da depressão é essencial, mas esses indícios podem ser bastante variáveis de pessoa para pessoa. Os principais sintomas incluem:

  1. Humor deprimido: sentimento persistente de tristeza, desesperança, vazio ou melancolia.
  2. Perda de interesse e prazer: diminuição significativa da vontade de fazer as coisas que antes eram agradáveis, ou seja, perda de prazer nas atividades.
  3. Alterações no apetite: perda ou ganho de peso significativo sem motivo aparente ou alterações no apetite, como aumento ou diminuição da fome.
  4. Distúrbios do sono: insônia (dificuldade em adormecer, permanecer dormindo ou acordar muito cedo) ou hipersonia (sono excessivo).
  5. Fadiga e falta de energia: sensação constante de cansaço, falta de energia e dificuldade em realizar tarefas cotidianas.
  6. Agitação ou retardo psicomotor: inquietação, agitação ou movimentos lentos e dificuldade de atenção e tomada de decisões.
  7. Sentimentos de culpa ou inutilidade: sentimentos persistentes de culpa, inutilidade, auto depreciação ou baixa autoestima.
  8. Dificuldade de concentração: dificuldade em se concentrar, lembrar informações e tomar decisões.
  9. Pensamentos recorrentes de morte: pensamentos sobre a própria morte, ideação suicida ou tentativas de suicídio.
  10. Sintomas físicos: dores de cabeça, problemas digestivos, tensão muscular e outros sintomas físicos sem causa médica aparente.

É importante destacar que a presença desses sintomas por um período prolongado, interferindo significativamente nas atividades diárias e no bem-estar geral, pode indicar um quadro depressivo. Se você ou alguém que você conhece apresentar esses sintomas, é fundamental procurar ajuda médica para avaliação e tratamento adequados.

Saiba a importância do rápido diagnóstico da doença

O rápido diagnóstico da depressão é de extrema importância, pois permite iniciar o tratamento adequado o mais cedo possível. Veja abaixo algumas razões que destacam a importância do diagnóstico precoce:

  • Alívio do sofrimento: a depressão é uma condição debilitante que causa muito sofrimento emocional e físico. Um diagnóstico rápido permite que a pessoa obtenha ajuda e suporte necessários para aliviar seu sofrimento e melhorar sua qualidade de vida.
  • Prevenção de complicações: a depressão não tratada pode levar a complicações graves, como piora dos sintomas, risco aumentado de suicídio, problemas de saúde física, dificuldades nos relacionamentos e diminuição da capacidade de funcionar no trabalho ou nos estudos. O diagnóstico precoce ajuda a prevenir essas complicações.
  • Escolha do tratamento adequado: cada pessoa pode responder de maneira diferente aos tratamentos para depressão. Um diagnóstico rápido permite que o profissional de saúde identifique o tratamento mais adequado para o indivíduo, seja terapia psicoterapêutica, uso de medicamentos ou uma combinação de ambos.
  • Melhora da adesão ao tratamento: quando a pessoa recebe um diagnóstico claro e compreende sua condição, é mais provável que ela se comprometa e siga o tratamento recomendado. Isso inclui tomar medicamentos conforme prescrito, comparecer a sessões de terapia e adotar mudanças de estilo de vida recomendadas.
  • Recuperação mais rápida: com um diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de recuperação são maiores. A depressão pode ser uma condição crônica, mas com intervenção adequada, muitas pessoas experimentam melhora significativa e retomam uma vida saudável e satisfatória.

Levando em conta os pontos mencionados acima, é fundamental buscar ajuda médica se você suspeitar de sintomas de depressão ou se conhecer alguém que possa estar enfrentando essa condição. Quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, mais cedo o tratamento adequado poderá ser iniciado, trazendo alívio e melhor qualidade de vida.

Como é realizado o tratamento?

O tratamento da depressão geralmente envolve uma abordagem multimodal que combina terapia psicoterapêutica e, em alguns casos, o uso de medicamentos antidepressivos. Aqui estão algumas informações sobre os diferentes aspectos do tratamento:

Terapia psicoterapêutica

A terapia é uma parte essencial do tratamento da depressão. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma maneira que é geralmente utilizada e que visa apontar e alterar padrões de pensamentos negativos e comportamentos disfuncionais. A terapia pode ser um aliado da pessoa a expandir habilidades de confronto, aumentar a autoestima, resolver conflitos e traumas passados e promover mudanças positivas no estilo de vida.

Medicamentos antidepressivos

Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos antidepressivos para ajudar a aliviar os sintomas da depressão. Esses medicamentos atuam no equilíbrio químico do cérebro, aumentando a disponibilidade de neurotransmissores associados ao bem-estar, como a serotonina. É importante ressaltar que o uso de medicamentos deve ser feito sob orientação médica, levando em consideração os possíveis efeitos colaterais e interações com outros medicamentos.

Suporte social

O apoio social desempenha um papel importante no tratamento da depressão. Ter um sistema de suporte sólido, que pode incluir amigos, familiares ou grupos de apoio, pode fornecer conforto emocional, encorajamento e compreensão durante o processo de recuperação.

Mudanças no estilo de vida

Fazer mudanças saudáveis no estilo de vida também pode ajudar no tratamento da depressão. Isso pode incluir exercícios físicos na rotina, alimentação balanceada, sono adequado, evitar a ingestão excessiva de álcool e outras substâncias e encontrar atividades prazerosas que promovam o bem-estar mental.

Acompanhamento médico regular

É importante manter um acompanhamento regular com o profissional de saúde responsável pelo tratamento da depressão. Isso permite ajustes no tratamento, avaliação do progresso e suporte contínuo ao paciente.

Mais uma vez, é fundamental ressaltar que o tratamento da depressão é individualizado e o plano terapêutico pode variar de acordo com as necessidades e características de cada pessoa.

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